O Argonauta

8.4.04

ZERO 7


Com alguns dias de atraso, mas aqui vai: as minhas expectativas eram elevadas. Acho que Zero 7 vieram cá na altura ideal. Em 2001 ou 2002 era cedo de mais. Desta vez, trouxeram dois belos discos na bagagem: o 1º é um dos melhores conjuntos de canções dos últimos anos e revelou 3 vozes de eleição (Sia, Sophie e Mozez); o 2º tenta manter as mesmas coordenadas, brilhando muito várias vezes, não tanto aqui ou ali. O concerto esgotou o Coliseu, bem mais cedo que 2 dias antes, em Kraftwerk. O público delirou com a banda e sobretudo com as cantoras, todas muito versáteis, em termos de voz... Como seria de esperar, o alinhamento baseou-se nos 2 álbuns, tirando 2 instrumentais, já nos encores. Como dizia um amigo, há muito tempo que o Coliseu não recebia um conjunto de vozes tão seguras e diversificadas, que se mesclaram brilhantemente com os sons produzidos por uma banda tradicional, de 5 elementos. Entra directamente para o top dos melhores concertos do ano.

O alinhamento: Warm sound / Home / When it falls (instrumental) / Somersault / Speed dial no.2 / Passing by / In the waiting line / Simple things / I have seen / The space between / Destiny / Morning song / Look up (instrumental) / In time / --NOVA--(instrumental) / --NOVA--(instrumental) / Distractions.