O Argonauta

4.5.04

EU E OS JORNAIS

Apesar de ser um «devorador» de jornais, desde a pré-adolescência, nunca fui assinante de nenhuma publicação - nem de jornais, nem de revistas. É lendária, na família, esta minha obsessão pela leitura e arquivo de jornais. Durante anos, cheguei a guardar pilhas de recortes debaixo da cama, nos armários, etc. Como cada vez tenho menos tempo para ler, acabo por comprar os jornais que me interessam e guardá-los até ter tempo disponível para os ler (às vezes durante meses). Depois, faço os meus recortes, para memória futura. Ontem foi um desses dias em que uma boa parte do tempo disponível foi dedicada a ler/recortar/reciclar jornais que acumulei durante os últimos 6 meses. Foi um fartote!

Raramente pego em jornais estrangeiros, mas há umas quantas publicações portuguesas que procuro acompanhar sempre - de forma por vezes obsessiva, reconheço. Incluo nesse lote o Público, desde a sua criação em 1990, o Diário de Notícias e o Expresso, há uns 10 anos, A Bola e o Record há quase 20, o Blitz, há uns 12, O Independente, a Grande Reportagem e a Kapa, qua acompanhei durante a(s) sua(s) época(s) de ouro. Hoje, apenas compro regularmente (à sexta-feira e sábado), os dois primeiros. Os outros, compro quando calha, mas tento lê-los sempre que os encontro em bibliotecas, em casa de alguém e, cada vez mais exclusivamente, na internet. Há uns meses, «descobri» o Diário Económico, pelos comentários de Miguel Sousa Tavares e Marcelo Rebelo de Sousa (transcrição dos espaços na TVI), pelos suplementos sobre Universidades, Marketing e Fim de Semana, pela coluna do Pedro Rolo Duarte e por algumas notícias/análises que não se encontra em mais lado nenhum.